segunda-feira, 18 de maio de 2015

DE QUE VALEM OS TÍTULOS

Ultimamente temos visto muitos homens e mulheres recebendo ou procurando receber títulos que expressem posição de destaque no meio eclesiástico. Os grandes nomes da música gospel, os celebres escritores, os poderosos missionários, as ilustres pastoras, os bispos e bispas, os grandes apóstolos, os pai-póstolos e, mais recentemente, até patriarcas.

Mas o que faz alguém ter, querer ter ou aceitar um título? Isso é certo ou errado? Pelo trabalho que realizo, devo receber um título especial? Que diferença esse título vai fazer na minha vida pessoal, eclesiástica, social ou com Deus?

Na Bíblia encontramos vários textos sobre o tema. Um deles é o de Mateus 20.20-28, onde os discípulos Tiago e João (os filhos de Zebedeu), pedem, por intermédio de sua mãe, uma posição de destaque ao lado de Jesus.

A resposta de Jesus foi: “Vocês não sabem o que estão pedindo. Por acaso vocês podem beber o cálice que eu vou beber?”. Os irmãos responderam que sim, mas Jesus completou: “De fato, vocês beberão o cálice que eu vou beber, mas eu não tenho o direito de escolher quem vai sentar à minha direita e à minha esquerda. Pois foi o meu Pai quem preparou esses lugares e ele os dará a quem quiser”.

O pedido revoltou os outros discípulos, pois certamente eles também queriam se assentar nesses lugares. Então Jesus reúne o grupo e diz: 
“Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles, e os poderosos mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de vocês. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente”. 
É preciso resposta mais clara do que esta? Certamente não! Pois mesmo que o texto seja observado superficialmente, será possível ver que: 
 – Desejar e lutar por uma posição para ter destaque, para se sentir superior a outros, para ser servido ou para qualquer pensamento semelhante a estes, é uma atitude mundana. 
 – No Reino de Deus, independente do cargo ou função que ocupamos, nosso dever é o de servir, mesmo que isso implique em sacrifícios pessoais. 
 – Independente da nossa capacidade, do nosso esforço, do merecimento que achamos ter ou de tudo mais que fizermos, quem determina o lugar que ocupamos ou vamos ocupar aqui ou na vida eterna é Deus. 
Portanto, se o nosso trabalho é feito para agradar a homens, para ser admirado pelos homens, para dominar os homens ou para ser recompensado pelos homens, então o título mundano que recebemos será importante.

Mas se o nosso trabalho, seja ele qual for, é feito para honra e glória de Deus, em obediência a Sua Palavra e para atender as necessidades do próximo, então o título, ou a forma como nos chamam, não terá importância nenhuma.

E Jesus disse aos discípulos: 
"Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida.” Mt 16.24-26


Laudo Leon.

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